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MIASTHENIA LYRICS

XVI

"XVI" (2000)

1. Prelúdio
2. XVI
3. Lagrimones Do Falcão
4. De Volta Ao Reino De Paa-zuma
5. Rituais De Rebelião
6. Onde Sangram Pagãs Memórias
7. Brumas Xamânicas
8. Malquis Imortais







1. Prelúdio

O conselho das tribos pagãs está reunido na Montanha da Lua
Visões de uma tragédia são narradas pelo velho sacerdote:

"Vejo sombras aterradoras passando por nossa terra
Vejo em espírito um templo destruído... seres doentios...
E um sacerdote renegado chegando ao Povo dos Falcões, querendo roubar-lhes a alma
Vejo à nós, que viemos de distantes vales e florestas, enfrentar o inimigo"

Em êxtase o semideus decifra as mensagens nas constelações estelares:

"Muito se modificara na superfície da Terra
As noites no vale da Lua serão frias
Tombarão montanhas e os mares se levantarão
E as trevas nos envolverão..."

Longos séculos de esplendores decaídos
Erguidos agora na escuridão de nossos corações
Repousando sob o oceano verde selvas
De tempos perdidos sob velhos pergaminhos
Rumores do século XVI
Hordas pagãs marcham sob o continente
Nemep-wa Matas...
Ruínas pagãs sob o brilho da Lua parecem habitadas na escuridão
E a flecha de ouro de Inti que outrora trazia o brilho
Forma constantes tempestades sobre os meridianos
Sombras aterradoras...




2. XVI

Lua de imortais mistérios
Trazendo ventos guerra... Para a marcha...

São montanhas que surgiram dos mares
Trazendo símbolos de um deus cristão
Doença e tirania...

Impérios lutando pela hegemonia
Manchando o sul dos trópicos
Impondo a cruz e a espada
Tecendo sua tirania...

Ódio e vingança...
Pela forca de Quilla!!!

Que o sangue cristão seja derramado!!!
Impiedosos sacerdotes anunciam uma visão
A fúria dos deuses...

Os horizontes se tornaram rubros
Os céus se calam
Ante ao iminente sopro de tempestades de fúria...
Abismos são venerados por hordas demoníacas,
Desde lagos e florestas...
Derramando sêmen e sangue sobre a cruz.

Ritos impuros em nebulosos templos
Danças visionarias...

Tempos ancestrais
Onde nossas almas pereceram
Filhos da Velha Montanha
Heróis do Fogo e da Guerra
Trágico hino entoamos...




3. Lagrimones Do Falcão

Rumores do século XVI, revelam hordas de invasores cristãos marchando sobre Tiahuanaco.
Destruindo templos e ídolos pagãos, talhando uma bastarda civilização. Os monólitos
misteriosos afligem cristãos invasores que temerosos erguem sua cruz sob estilhaços
pagãos. Sob estranhos impérios, uma eterna maldição é lançada... Ódio & vingança é o
meu coração, o último Recinto pagão...

Do alto da pirâmide celeste
O oráculo dos Lupakas
Homens sóis de tempos pré-incas
Bebendo o sangue de seus inimigos
Devorando o coração palpitante dos vencidos
Em antigas blasfêmias.

A face petrificada de uma divindade
Guarda a Porta do Sol...

Olhos alados em lágrimas de um deus pagão
São espelhos de ventos e tempestades
São "poemas de Lava" de Tiahuanaco
São manchas pagãs! São Lagrimones do Falcão!

Pela antiga Lua sulamerica
Em mitos incaicos
Coragem & resistência
Antigos totens da guerra e do poder.




4. De Volta Ao Reino De Paa-zuma

Num episódio mítico, Paa-zuma reinava sobre uma cidade paradisíaca na cavidade de
um vale fértil, florido de árvores maravilhosas, presidindo os destinos do universo
é o deus mais antigo do Titikaka. Um dia as águas subiram tanto que invadiram o vale
e nenhum habitante escapou à monstruosa inundação. Só o felino que subiu até o alto
do Sol, tornando a ilha sagrada no coração de um mar lacustre. Quando o sol se extingue
e as trevas reinam não se vê mais do que as verdes pupilas do Puma. Durante muito
tempo esta foi a única luz que iluminou o lago e que os povos das Cordilheiras percebiam.
As águas baixaram e os ancestrais adotaram o Puma como Tótem supremo. E quando o felino
morreu, Paa-zuma divinizou-o sob a forma de um rochedo no cume da ilha sagrada...
A ilha do Puma... Perdidos vestígios pagãos, escapados à submersão falam sobre a lenda,
a cidade mítica de Paa-zuma, perdida nas brumas do tempo.

O sol se extingui e as trevas reinam
Vejo minha face petrificada sob o Portal da Lua
Em abismos flamejantes de minhas visões
O poder do sangue ruge nos rios de minh'alma.

Fui expulso de meu mundo
Tornei-me um apocalipse
Correndo com a tempestade
Confrontando o imensionável.

Adentrei ao reino da morte...

Antecipei minha existência e morte
Decidindo sobre meu destino
Derrubei os dogmas sobre a morte
Enquanto o sangue negro corria de minhas veias abertas.

E partindo na noite... Sobre imenso mar
Em dramática sinfonia...
Lá estava o reino de Paa-zuma

Estou de volta ao reino de Paa-zuma
Antigo palco de sonhos & tragédias
Glória ilustre pagã!!!
Escute nossa voz, jamais alguém passou por aqui
Em escura jornada
De encontro ao estado primordial - Mítico reino perdido
Onde velho descansarei desta jornada.




5. Rituais De Rebelião

Minha mente sobrevoa tempos ancestrais, onde rituais de rebelião permanecem em
essência.. Guerreiros e Amazonas abraçam o ritual, unindo-se contra o invasor,
semeando o medo e anunciando o desconhecido. Aos olhos do invasor que os teme por
seus mistérios. Candelabros ardem em minhas visões. Perfumes de incensos desfilam
pelo ar... Os poderes ancestrais se manifestam nesta noite...
No Vale das Sombras aguardamos a batalha Final, e após os mil anos destruiremos a
Cidade Santa...Puro como a noite o mal se manifesta. O sol desaparecerá eternamente.
E meus inimigos cairão!!!

Senhores do fogo e da terra!!!
Selando com a espada e o cálice este poema...
Guardiões da Torre do Sul!!!
Espíritos sombrios das florestas
Nós evocamos!!!

As chamas permanecem acessas
Evocando o centro de nosso ser
Destruindo e purificando
Pagã alquimia de nossos desejos.

Murmúrios de séculos
Rituais de rebelião

Envoltos em feitiços sabáticos
Visões de ancestrais paganismos
Taqui ongoy! A dança da enfermidade
Caminhando para a floresta
Nós bebemos do cálice
Celebrando a Grande Deusa... Quilla!!!

Rituais de Rebelião
Purificando a deusa terra
Rituais de Rebelião!!!




6. Onde Sangram Pagãs Memórias

Outrora corpos animados de homens comandavam os exércitos, conquistavam as províncias,
possuíam os tesouros, saqueavam os templos. Exultavam no seu orgulho, sua majestade,
sua fortuna, sua glória e seu poder. Elas são esvanecidas, estas glórias, como as
terríveis fumaças vomitdas pelos fogos infernais do Popocatépetl. Nada, salvo algumas
linhas de uma página, para as fazer voltar à nossa lembrança! (Netzahualcoyotl, Rei de Texcoco)
Há séculos seus campos estão em chamas. Os meridianos sangram suas memórias, enquanto
seus filhos brincam em jardins de mentiras, celebrando o vazio, cultuando símbolos inimigos.

Somos totens supremos
Cavalgando nos confins do limbo
Aclamando com orgulho...

Fazemos entoar rumores de guerra
Uma supremacia perdida e nossa horda de seres invisíveis
Em êxtases animistas blasfêmicos

Somos a tragédia em suas veias
Correndo para nossa fortaleza na intensa floresta
Derramando poemas em lágrimas
Memórias ancestrais...

Nossos corpos estão adoecendo
E lá onde os nobres descansam
Brilha mais uma pálida constelação
De nossos sonhos e pesadelos...

Dançando com minha sombra
Movendo-se na escuridão
Extravasando a fragilidade humana...

Celebrando o invisível em cálices da morte
E rasgando os véus que encobriram sua beleza
Vejo-lhe agora desfigurada
A beleza em rios de sangue correndo de sua face
Nossa Era... Caos...




7. Brumas Xamânicas

O Xamã Makú, da tribo de nômades caçadores da floresta Amazônica prepara-nos a
mágica porção alucinógena de viagens sobre a cosmos e o passado sulamericano,
sobre Nemep-wa Matas (Domínio das Sombras), risos obscuros de profanações ouvimos
das Sombras, a vaguear nas florestas taciturnamente espionam os mortais, na
vampírica busca do sangue. Livres no tempo em meio a danças e cantos, rituais
poemas. Sob selvagens horizontes retorno à terra - alma de meu povo. Sem paz.
Com as minhas armas defendo sua memória enterrada. Retorno à terra e dela retiro
minhas, o canto dos mortos.

Glifos insólitos que habitam esta saga
A saga de uma guerreiro ancestral
As folhas caem num prelúdio
E sangue dos deuses é derramado...

Brumas Xamânicas!
Fogo e tempestade em suas veias
Delírios enfim de desumanos poderes...
Seu corpo a floresta pulsante
Seu sangue vestígio do tempo.

Quilla!!! Vejo um deus sem face
Caminhando entre as hordas de ataque
Rituais de nossos desejos
Cósmicos mistérios...

Brumas Xamânicas em prelúdio
Mitos de guerra, relatos do fim...

Vejo formas exóticas e a saga de um guerreiro ancestral
Numa confusa dimensão e o cérebro máquina em tirania
Um vermelho profundo escurece minhas visões




8. Malquis Imortais

 


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