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CANTAS AD MORTUOS LYRICS
"O Retorno" (2006 Demo)
1. O Clamor a Guerra (Intro) 2. Campos de Vento 3. Drama 4. O Retorno
1. O Clamor a Guerra (Intro)
Saibam todos que o grande
Deus Pã ainda vive e das profundezas
Das florestas, do cume das montanhas
Grutas e cavernas, clama a seus semelhantes
Para que se levantem em guerra contra o
Nazareno e seus malditos galileus
Para que os filhos da Terra
Novamente nela possam habitar...
2. Campos de Vento
m algum lugar no campo o guerreiro dorme
Sonhando com inícios e fins estelares
Percorrendo e maldizendo toda a existência do verme
Que agora suga a sua essência
Envaidecido entre campos de beleza inerte
Investe contra mares e abismos, montanhas e rochedos
Percorrendo e maldizendo toda a existência do Cosmos
Que sob a espiral do tempo se deixa apagar...
No vazio ele se lança a fronte
Crispada pelo ódio e agora apenas
Uma palavra ecoa no firmamento e ela diz
Vingança...vingança...vingança
3. Drama
Canto agora um canto triste, como se
Tudo que existe fosse extinguir-se sobre a
Força possante de meus acordes...
Antes eu via a Lua e o céu mas
Não com este peito...eu era jovem e os
Séculos não passavam, via tudo repousar
E morrer a meu lado e me sentia feliz
Pois era imortal...
Nada como o tempo, séculos, milênios
De ampla sabedoria e memorável tristeza
O cansaço me envolve em seu marasmo
E eu com doce sarcasmo me vejo entregar...
Vejo agora que as estrelas são donzelas
E nunca tendo podido amar a uma delas
Me vejo morrer amargurado e só...
Canto agora meu próprio réquiem, minha
Canção para os mortos e para minha vã sobriedade...
Canto agora meu canto, não como um
Cisne, mas um canto grotesco e disforme com
Ébrios acordes para que o universo possa dormir.
4. O Retorno
Quando a segunda lua tocou o mar e o céu
Enegrecido apagou as últimas estrelas
Os derradeiros mestres de dragões deixaram
Suas terras Atlântida, dos gigantes...
Sob a sepultura do mar os templos e
A grande Jóia sonham submersos seus
Sonhos de retorno
Sob os cuidados dos mestres de dragões
As chaves do retorno e da memória
E ao fim da era vulgar a sabedoria
Será recordada para que uma nova
Idade dourada possa chegar
Para que os filhos de Atlântida possam despertar.
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