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SPARTACUS LYRICS
"Libertae" (2004)
1. A Mascara 2. Quando A Chama Faz Arder 3. Por Que Deveira Saber... 4. Principez 5. Luz 6. Nao Me Deixes Mais 7. Seguidores Da Eternidade 8. Depois Da Tormenta 9. O Segredo Da Dor 10. No Sul Da America Antartida
1. A Mascara
Quando a m醩cara cai ele v?que n鉶 mais sobrevive
a beleza que outrora testemunhou sua ascens鉶
Quando a m醩cara cai
tudo se esvai
s?o que resta ?a emo玢o
de saber que o futuro negligenciou sua ilus鉶
Ele envelheceu
sua face caiu ante o tempo
suas aspira珲es ludibriaram suas inten珲es
e ele hoje desvia seu cinzento olhar
de sua condi玢o, preferindo esquecer
tudo que agora ele compreendeu
Retornar...
Desvendar a ess阯cia
Se lograr, conquistar
conhecer?sua liberdade
O passado irrompeu
As imagens trouxeram-lhe pranto
O amor que se foi
A tristeza de quem ele abandonou
Suas conspira珲es, o desprezo e as paix鮡s
N鉶 h?como evitar...
impedir que o passado
siga atormentando seu cora玢o
2. Quando A Chama Faz Arder
No raiar da manh?n鉶 h?mais a tormenta
Tudo ?passado presente outra vez
A espera prossegue, a alma se recomp鮡
A brisa afaga as marcas da noite
E me exigem f?e franca devo玢o
Como um raio que surge aborda a indaga玢o
respondendo aos apelos da dor
que propaga sua exacerba玢o
e antecede pranto e clamor
Ser?que Deus exige o 鈓ago e a paix鉶?
Ser?que Ele extirpa a mente e o cora玢o?
Quando a chama faz arder
essa dor me faz tecer
este negro manto de sabedoria atroz
A paix鉶 que envolve o meu sentimento
desemboca na raz鉶 de uma euforia
Vive o sentimento...
Quando cai a nova noite
nada que houve deve restar
O sangue deve pulsar calmo
A mente sana vai governar
E explode a ardente chama, queima a emo玢o...
Quando me deparo estou sedento em rebeli鉶!
J?passados tantos ciclos e tantas convuls鮡s
E tudo n鉶 passa de ser o que sempre foi
Os valores extintos, as pedras na m鉶
Vem depois o ataque e a conspira玢o!
3. Por Que Deveira Saber...
Sofrendo em l醙rimas anseios no peito...
Ser鉶 tributos de uma era esquecida?
Ser?a raz鉶 de algo oculto que tarda chegar?
Meus elementos s鉶 os mesmos de antes...
Minhas fun珲es n鉶 se encerram com a morte...
E haver?p'ra sempre a chama que arde a esperar
E meu sofrimento...
t鉶 vivo do ardente querer
suplica e em v鉶 vou temendo
em v鉶 vou temendo...
e n鉶 compreendo...
Em todos os cantos eu busquei o saber
quis os segredos e o poder do universo
encontrei o sil阯cio e me fez despertar:
nem mesmo a verdade revelada
libertaria a ess阯cia em meu ser,
em teu ser, sem compreender
por que deveria saber
Sobre uma face cansada de prantos
o orvalho repousa, ?raiar da manh?
um novo tempo que surge criando uma nova raz鉶
e ela se perpetuar?
mas ainda falta crescer...
4. Principez
纒 margens de um profundo rio
se ergue imponente pal醕io
Que abriga os filhos dos reis
Os pr韓cipes da grande fal醕ia
Aqueles que ali os contemplam
E que sucumbem 鄐 reais exig阯cias
Suplicam sem mais compreender
E invocam soberanas presen鏰s
Os nobres que habitam o pal醕io
Acometidos de uma enfermidade
Constr骵m seu reino voraz
Imbu韉os de senil vaidade
No encal鏾 de inspirar a justi鏰
que n鉶 habita em seu pal醕io real
Propagam-se guardi鉫s de seu povo
Os herdeiros de um respeito ancestral
Ordenados pela sacra tradi玢o
Enaltecidos pelos ritos que evocam diferen鏰
Seduzidos por Poder sem compreender
Aboliram a igualdade na humana consci阯cia
Preferindo infligir o terror
a dar luz de uma s醔ia certeza
Preferindo o temor em quaisquer condi珲es
por manter a destreza
Por uma grande fal醕ia...
Cruel e imponente fal醕ia...
Pr韓cipes da Grande Fal醕ia!
5. Luz
Se esconderam 鄐 sombras
quando se fez revelar
E escapando ?presen鏰
evitaram ousar
Temem que possa seduzir
Temem que possa transformar
Temem que possa conduzir a outro lugar
e ent鉶 revelar
Tomando os segredos
que sempre tentam ocultar
Mostrando as verdades
que n鉶 conseguem encarar
O medo trouxe a submiss鉶
Que acorrentou a ilus鉶
De levantar em meio ?tola multid鉶
Algu閙 que j?n鉶 v?nenhuma distin玢o
Algu閙 que apenas v?em uma dire玢o
Em uma dire玢o...
Teus olhos cegam ?Luz
teus passos necessitam compreender
que n鉶 h?lugar para a fuga
A Luz tamb閙 traz paix鉶
t鉶 forte como a reden玢o de estar perdido
e aprisionado pela dor (solo)
(Teus olhos cegam ?Luz...pela dor)
(Temem que possa seduzir...)
揤enham a mim os exaustos, os pobres;
as massas perdidas ansiando por respirar livres;
o refugo maldito de vossa costa pr骴iga.
Mandem-me esses sem-abrigo
bafejados pela tempestade
Que eu ergo a minha tocha
ao lado do portal dourado?
Emma Lazarus
6. Nao Me Deixes Mais
O ouro e sua nobreza transformam o puro na alma
Invadem seus pensamentos e o arrastam ao inesperado
O ouro e sua nobreza invocam o ser endeusado
Corrompem seus ideais e destroem a busca almejada
A gl髍ia e seus fundamentos iludem os vis e tra韉os
O brilho que s?alimenta aqueles com olhos feridos
A gl髍ia e seus fundamentos escrevem o seu sacrif韈io
Criando uma falsa mem髍ia
Forjando o nascer de outra hist髍ia
Querendo em tudo poder
Sem algo mais conceber
Querendo em tudo poder
Refr鉶
Liberdade, eu suplico n鉶 me deixes mais
Liberdade, eu suplico p'ra viver em paz
Liberdade, eu suplico n鉶 me deixes mais
ou n鉶 vou morrer em paz
O 髉io e suas roupagens arrebatam os mais destemidos
Humilham qualquer consci阯cia e revelam mis閞ia e castigo
O 髉io e suas roupagens s鉶 caminhos j?conhecidos
E a batalha que ocorrer?n鉶 deixar?iludidos
Revolto em meus pensamentos
Desvio do medo de n鉶 suportar
Revolto em meus pensamentos
Desvio da sombra que me quer parar
7. Seguidores Da Eternidade
Desola玢o cerca o mundo esquecido a meu redor
Solit醨ios entristecidos anseiam por morrer
Revela玢o de algo oculto pela consci阯cia
S鉶 Seguidores da Eternidade, vejo-os enlouquecer
Isolados do Universo
Seguidores de um Deus
Ingratid鉶 de seres constru韉os pelo a鏾
que pela m醧uina inquisitora tamb閙 v鉶 perecer
A solid鉶 mostrou-me o caminho da revolta
e os Seguidores da Eternidade vejo enlouquecer
Isolados do Universo
Seguidores de um Deus
Eles sonham em voar nos c閡s
Flutuar em pr髉rios ideais
Suas preces v鉶 cobrir com v閡s
Seu desejo incapaz
Clamam por n鉶 existir
?imensid鉶, num plano esquecido do Espa鏾,
os anjos brindam a liberdade , fogem de seu sofrer
Em realidade seu passado esquecido continua
e a caminho da eternidade vejo-te enlouquecer
8. Depois Da Tormenta
Todos os ventos sopraram um amargurar
Quando o que tinha perdeu-se e restou nada mais que esperar
Toda a paix鉶 que um dia brotou sem cessar
Toda a raz鉶 que trazia a vida sem vacilar
E depois que passou
Uma dor que brotou n鉶 deixou mais em paz descansar
E depois que acabou
O que tinha no peito talvez n鉶 pudesse encontrar
Todos os templos diziam poder superar
Todos queriam que n鉶 mais pudesse voltar a ser
Todas as armas distantes p'ra poder usar
Todos os c鉫s ?espreita podendo atacar se ousasse...
Mas, depois, esperou
Que da loucura pudesse aos poucos se distanciar
E, depois, conquistou
que a certeza ensinasse o segredo de poder voltar
Depois da tormenta (2x)
Depois da tormenta, o c閡 e a dor
Depois da tormenta, nada mais restou
9. O Segredo Da Dor
O Sil阯cio ?capaz de fazer-se ouvir
quando a espera ?voraz e a dor faz sentir
quando o grito ?fatal e amea鏰 explodir
Arriscando perder-se ele ousou crer
no que foi incapaz de poder compreender
e que quase gerou sua destrui玢o
(Bis) Brilham olhos no breu da noite ?espera de encontrar
o espelho da pr髉ria verdade
em um outro olhar...
o Segredo da Dor
Seu intelecto procurou encontrar
outra forma de ser , de poder avan鏰r
mas o frio penetrou trouxe envolta a paix鉶
Sem ter como conter, ou poder conformar
Sem poder entender ou querer aceitar
?sede foi ter sem ter onde chegar (bis)
Pensou ser forte querendo a Morte
e em algum dia n鉶 mais retornar
Mas quem ?forte n鉶 tem a Morte
aos p閟 no leito
e sempre n鉶 teme o que vai enfrentar
10. No Sul Da America Antartida
No Sul da América Antártida
aos pés de um gigante reino de ilusões
O Céu e o Inferno vivem juntos
dividindo uma outra nação
pela mais bela paixão e ternura
e pelo monstro sanguinário da intolerância
No Sul da América Antártida
vivem mães amarguradas em uma procissão
foram excomungadas
pelos criadores de uma conspiração
que atemorizava pela "mão de ferro"
de psicopatas travestidos pela Instituição
Vi fundamentos chamarem de mentira e subversão
e falsas verdades vi aplaudidas pela multidão
Eu vi o centro da praça
e minhas lágrimas não puderam conter-se
os retratos, as faces, os lenços
tudo fez-me implodir
Agora sei... não há como não estar perplexo:
Corre a ameaça e tudo pode ressurgir
E quantos filhos mais perseguirão?
A intolerância sem compaixão
Já fez da nação suicida
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