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SIGMA 5 LYRICS

Initium

"Initium" (1999)

1. Antes do Nada
2. XXX Rated
3. Deserto Lunar
4. Este Lugar
5. Expresso 2222
6. Confissão
7. N.T.Q.E.
8. Eu Sou do Rio
9. Sigma 5
10. Matar ou Morrer
11. Strix







1. Antes do Nada

Vida que surge
Um dia vai, não volta
Quase sem notar
A vida ri
Me chama, aperta e solta
E eu nem consigo pensar
Antes do Nada
Veio o pôr-do-sol
Anunciando o fim
Eu só queria ter meus pé no chão
Saber o que ficou, o que valeu
Escuridão....

Quem vai lembrar de mim?
Quem vai me condenar?
Quem vai me enaltecer?
Será que vão lembrar?

Depois de tudo isso,
Quem sou eu?
Preciso descansar.
Momentos passam,
Melhor esquecer,
O que sobrou não dá pra acreditar.
Meu livro eu já queimei,
A árvore morreu,
E aquele filho que eu não tive se perdeu...
Se a luz se apagar,
Quem há de sobrar?
Antes do Nada ou depois que tudo terminar.

Quem vai lembrar de mim?
Quem vai me condenar?
Quem vai me enaltecer?
Será que vão lembrar?

Vida vai, não volta
Quase ri, me chama, solta
Eu não consigo nada...
É o fim e só,
Tudo acabou.
Pés no chão,
O que ficou, valeu,
Depois de tudo,
Dá pra acreditar?
Ninguém chorou por mim...
Meu livro eu já queimei,
A árvore morreu,
E aquele filho que eu não tive se perdeu
Pelo caminho.




2. XXX Rated

Eu tentei até cantar em inglês,
Mas ninguém parecia entender.
Até achei que isso era normal,
Pois era assim que eu via o mundo fazer.

Afinal, quem era eu prá mudar
O que reinava antes de eu nascer?
O português é complicado demais,
E, aliás, quem vai querer entender?

Só que eu tinha alguma coisa a dizer,
E me frustrava não me comunicar.
O português, a língua-mãe do país,
E mesmo assim eu não podia cantar.

Fale agora ou se cale para sempre
Que é melhor assim.
Pense bem nisso,
Pois aqui se paga cada coisa que se diz.
Às vezes se fala coisas que a gente não sente
Só prá ofender.
Então fale bem claro,
Que é para você nunca mais se arrepender.

Eu canto em português.

Sou preto, branco, índio e português,
E falo a mesma língua de Camões,
E de Pessoa, e outros imortais.
Será que mesmo assim eu quero demais?

Eu tenho um grande orgulho do Brasil,
O verde, o amarelo, o branco, o anil.
Usando o velho-novo português
Eu não preciso cantar em inglês.

Que me desculpe quem não pensa assim
E só por isso quer me discriminar.
Eu realmente não queria ofender,
Eu só queria lhe fazer pensar.




3. Deserto Lunar

Brilhou o horizonte,
Senti fraquejarem as pernas,
Não pude lutar.

O tempo parou,
Em meu sono profundo,
Mil gritos a me atormentar.

A névoa em meus olhos
Sumiu de repente,
Meu mundo se encheu de terror.

Andei entre corpos,
Inertes lembranças,
Que a morte lhes poupe a dor.

As vozes ecoam,
Eu já não consigo lembrar.
As sombras assustam bem mais
Que os olhos a me espreitar.
A morte acompanha meus passos,
Eu sou o juízo final.
De dia descanso em seus braços,
A noite sou seu ritual.

Os rostos sofridos,
Marcados da vida,
Agora calmos, sem temor.

Me trazem lembranças,
Histórias perdidas
Que o tempo jamais resgatou.

Quem tem a razão?
Qual causa é mais nobre?
De quem devo eu me vingar?

Não há inimigo
No meu horizonte,
Só fogo e fumaça no ar.




4. Este Lugar

Me lembro quando
Eu passava aqui,
E ainda havia alguma a ver.
Naqueles olhos tristes,
Tantos sentimentos...
O que eu não daria
Prá ajudar

Toda a vida escoando
Entre os dedos ressecados.
Fome, ódio, preconceito...
Todos nós somos culpados.
Se você puder ouvir,
Se você quiser chorar,
E se não puder dormir,
Quero ouvir você gritar.

Este Lugar,
Esta canção,
Bem mais perto do que pode imaginar.
Aquelas luzes no alto do morro
Já não sorriem mais
Prá Este Lugar.

Tudo começou
Há muito tempo atrás.
Ninguém prestou
Muita atenção.
Promessas vãs,
Palavras ao vento,
E quem será
Que vai cobrar?

Pelas crianças doentes,
Brincando entre esgotos.
Adultos sem dentes,
Sem nome, sem rosto,
Morrendo aos poucos,
Dia após dia,
Cansados da luta...
Ninguém me escuta.




5. Expresso 2222

Começou a circular o Expresso 2222
Que parte direto de Bonsucesso pra depois
Começou a circular o Expresso 2222
Da Central do Brasil
Que parte direto de Bonsucesso
Pra depois do ano 2000

Dizem que tem muita gente de agora
Se adiantando e partindo pra lá
Pra 2001 e 2 e tempo afora
Até onde essa estrada do tempo vai dar
Do tempo vai, menina, do tempo vai dar
Do tempo vai

Segundo quem já andou no Expresso
Lá pelo ano 2000 fica a tal
Estação final do percurso-subida
Da terra-mãe concebida
De vento, de fogo, de água e sal
De água e sal, menina, de água e sal
De água e sal

Dizem que parece o bonde do morro
Do Corcovado daqui
Só que não se pega e entra e senta e anda
O trilho é feito de um brilho que não tem fim
Que não tem fim, menina, que não tem fim
Que não tem fim

Nunca se chega no Cristo concreto
De matéria ou qualquer coisa real
Depois de 2001 e 2 e tempo afora
O Cristo é como que foi visto subindo ao céu
Subindo ao céu
Num véu de nuvem brilhante
Subindo ao céu




6. Confissão

Eu lhe conheço muito bem,
Talvez muito melhor do que você.
Eu vou dizer tudo que você quer ouvir.
Conheço as palavras para lhe fazer sorrir.

Eu também tenho uma sigla pr'o meu nome,
Daquelas que você gosta de repetir.
Eu tenho a cara que você sempre sonhou.
Eu tenho o poder, ninguém vai me impedir.

Eu vou roubar,
Ninguém vai me impedir.
Eu vou lhe esquecer,
Ninguém vai me impedir.
Vou lhe sacanear,
Ninguém vai me impedir.
Melhor você correr.

Não é muito fácil me encontrar,
Trabalho em Brasília mas nunca vou lá...
Pois o povo não vai se lembrar
De me cobrar, de me prender, de me crucificar.




7. N.T.Q.E.

Tentei sonhar de novo,
Só prá saber se ainda consigo
Te amar outra vez.

Tentei sorrir de novo,
Lutei contra o inimigo
Que se instalou dentro de mim.

Cansei de esconder
O que eu sinto, afinal,
Ninguém tem que entender.
Chegou a hora de você se arrepender.

Cansei de chorar por amar você.
Cansei de sofrer por jamais lhe ter.
Cansei de pensar no futuro longe de você.




8. Eu Sou do Rio

Rio de sol, de céu e mar,
De violência em cada esquina.
Do seqüestro e da chacina,
Da justiça feita a bala.
Que embala a cocaína
No alto daquele morro.
Onde se paga a propina
Para os defensores do povo.

Rio de janeiro,
De dezembro a fevereiro,
Praia, sol e carnaval,
Página policial.
Qual dos dois é o bandido?
Ninguém sabe responder...
Mais uma bala perdida,
Prá onde é que vou correr?

Por que o lugar onde eu nasci e me criei
Hoje só vive nas lembranças que eu guardei.
Mas vejo ainda a chance de tudo mudar,
Só deixo o Rio quando ele me deixar.

Eu sou do Rio, Eu sou do Rio.

Cidade Maravilhosa,
Teu passado te condena.
Quem governa não te ama,
Teu presente paga a pena.
Mendigos comendo lixo,
Assaltantes no sinal,
Heróis banqueiros do bicho,
Qual vai ser o teu final?

Maravilha do Universo,
Cartão postal do Brasil,
Teu destino foi perverso,
Teu espelho se partiu.
Quem te cantava morreu,
Quem te amava te esqueceu,
E a Garota de Ipanema,
Hoje é só mais um poema...




9. Sigma 5

I've seen the future in the winter sky...

But there's no future, it's just a lie.




10. Matar ou Morrer

Sei que estou sozinho nesta multidão,
Sigo a minha sina, vou na contramão,
Roubando uns trocados ou pedindo esmolas
Prá comprar cigarro ou prá cheirar cola...
Toda a minha vida eu dormi na rua,
Em qualquer esquina, olhando prá lua.
Não tenho família,
Eu não tenho irmãos,
Eu não tenho amigos,
Perdi a razão...

Vou seguir minha luta
Sem olhar para trás.
A vida já me maltratou demais.
E se eu devo sofrer,
Nada mais a fazer,
Minha vida é brincar de matar ou morrer.
Minha vida é brincar de matar ou morrer.
Minha vida é brincar de matar ou morrer.




11. Strix

O sol já nasceu, eu tenho que fugir
Prá onde a luz não possa me ferir.
Quando ele se for, eu voltarei aqui,
De novo a sonhar com tudo que perdi...
Hoje o mundo que me cerca
Não me deixa mais sofrer.
E eu vivo agora prá morrer
A cada amanhecer.

Perdido no escuro,
Já não tenho mais vida.
Perdido no escuro,
Não encontro saída.

O frio em minhas mãos,
Quando eu toquei você...
E o sangue que brotou,
Me fez enlouquecer.
Eu perdi a razão da minha vida inteira.
Gritei seu nome em vão...
Talvez ainda volte a lhe encontrar,
E a dor que eu sinto agora
Deixe de me atormentar.

 


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