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SIGMA 5 LYRICS

Busca

"Busca" (2002)

1. Ao Longe
2. Mais Um Rosto
3. I. Em Preto e Branco
4. II. Horas
5. III. Fuga
6. IV. Ponto Zero
7. Pobre
8. Sombras do Caminho
9. Pra Descansar







1. Ao Longe

Às vezes parece que o mundo parou,
Tudo caiu, se perdeu,
Nunca mais vai se encontrar...

Sinto vontade de abrir
A porta ao lado e descer,
Sair correndo, sem me preocupar.

E ao mesmo tempo eu sei,
Que o sonho tem que durar,
(E) somente eu posso manter a chama.

Sem parar o mundo gira ao meu redor,
Sem cessar eu giro o mundo ao meu redor

Sonho vem e a minha mente voa longe...
Nem precisa mais voltar.
Sonho vem e faz o mundo nunca mais girar...
Deixe que eu escolha o meu lugar.

A noite vem cobrir
Com seu manto o sol.
Volto ao meu altar...

Vou dormir de novo,
Talvez até sonhar...
Quem sabe um dia eu possa acordar.

Os pés no chão parecem nada tocar,
Como se as nuvens no céu
Viessem me levantar.

E solta a mente vagueia,
Longe de qualquer razão.
Não sei se devo sonhar, ou então,

Levar as asas que eu fiz
Para bem perto do sol,
E então voltar a dormir sem sonhar.

E ouvir o meu coração que faz o mundo girar, outra vez.




2. Mais Um Rosto

Moço, me dá um trocado!?
Quero dinheiro pra comprar um pão,
Pra ajudar a família em casa...
Não tenha medo, eu não sou ladrão.

Sou apenas mais um rosto
Entre os que habitam essa capital.
Eu sou a dor na consciência
De quem não fecha o vidro no sinal...

À incompreensão da vida,
Ao dedo sujo na ferida,
À dor que dói fundo no peito,
E que não sabe ter respeito,
E que volta à tona a cada dia
De manhã.

Você que nem me olha,
Que me esquece e segue em frente.
Você que me ignora,
Como se eu nem fosse gente...

Vai preferir estar errado.
Vai sonhar voltar ao passado
Pra consertar, mudar o mundo,
E se ver sentado ao meu lado.

Pois minha ira há de cobrir
De sombra toda essa nação.
E minha voz há de ecoar
Em todo canto escuro, e então,
A sua vida há de encerrar
A minha redenção.




3. I. Em Preto e Branco

Já não sei mais onde procurar.
Queria poder ver mais uma vez
As mesmas cores que eu pintei aqui
Nas mesmas flores que eu colhi,
E agora não colorem mais o meu jardim,
Que nunca mais eu vi sorrir...

As cores dizem sempre muito mais:
Palavras, sonhos, sorte, dor...
O que você buscar.

Penso em cores, tons que eu nunca vi,
Palavras novas que eu jamais ousei,
Enchendo minha mente, corpo e alma,
Abrindo as portas... Posso entrar?

Sou eu quem pinta o quadro... Quer comprar?
Sou eu que escrevo a música... Quer dançar?

Na parede do meu quarto
Onde eu possa talvez me encontrar,
E então sorrir mais uma vez.

Em preto e branco os dias passam devagar,
Como se o tempo entendesse a minha dor,
E não quisesse mais incomodar.
Eu canto a mesma melodia sempre triste,
Sempre em frente, sempre a procurar.




4. II. Horas

Pra que se lamentar,
Se o tempo não vai lhe esquecer?
E tudo que passou,
Ninguém jamais vai entender.
Eu sei...

Os sonhos morrem cedo,
Logo ao amanhecer.
E um novo horizonte
Se molda quase sem querer.

Quando o sol nascer
Eu vou voltar às cinzas,
Procurando o que não posso ver.

E se o relógio parar de girar,
Talvez a luz também deva morrer.
Talvez eu pare até de procurar
O que eu já não posso entender.

Eu conto as horas sem parar.
Vou num compasso diferente.
Sigo buscando em minha mente
As cores que vão me levar...

Pra parede do meu quarto,
Onde eu possa talvez me encontrar.

Na parede do meu quarto,
Onde as horas fingem não passar,
Eu vou sorrir mais uma vez...




5. III. Fuga




6. IV. Ponto Zero

Sim, aqui estamos nós,
De volta ao ponto zero,
Diante do que fomos...

(E eu) cansado de nadar contra a maré,
Já não tenho qualquer tipo de fé,
(Vou) perdendo batalhas...

Sim, se há um destino é aqui, eu sei...
Mas poderia ser bem mais...
Minha vida era tão certa,
E sem saber ao menos, (eu) vivia de ilusões.

Está feito, este quadro negro em degrade,
Como um traço desbotado
Que em seus erros faz reconhecer
Todo tipo de pecado.

Ah, se eu pudesse então voltar ao tempo que passou
E enfim poder errar em paz,
Sem a culpa que ainda existe em mim,
E buscar o que restou do sonho.

Repintar, descobrir
Cores que eu criei e nem sonhava existir.

E me encontrar,
Talvez até partir,
Em busca do pouco que fui,
Do que restou de mim antes do fim.




7. Pobre

Pobre daquele que sente fome
E vê a soja estragar no armazém.
Pobre daquele que sente fome
E sabe que só come se roubar de alguém.

Pobre daquele que sente o cheiro da morte
Todos os dias no balanço do trem.
Pobre daquele que sente o cheiro da morte
Desde que nasce até a hora de morrer também.

Pobres de espírito,
Pobre de mim...
Que a noite traga a escuridão,

Pra viver, pra matar, pra morrer aqui.
Vem, o caminho é bem menor:
Me chamam Brasil.

Pobre daquele que já morreu
E não comprou seu lugar no céu.
Pobre daquele que já morreu
E descobriu que não se guarda lugar pra ninguém.

Pobre daquele que já nasceu num país
Filho da Puta por definição.
Pobre daquele que já nasceu num país
Endividado e afogado na corrupção.

Meninos brincando de matar alguém,
Um dia vão crescer,
Pra nunca mais brincar

De viver, de matar, de morrer aqui.
Vem o caminho é bem menor:
Me chamam Brasil.




8. Sombras do Caminho

Hoje acho que não vou mais dormir,
Eu já não sou capaz
De aliviar a mente,
Ou me levar daqui...

E aos poucos me fazer sonhar
Como criança,
Buscar o que ficou longe de mim...

Já me esqueci, basta sair,
Ver que existe vida ao meu redor...
O que me aconteceu?

Estou sozinho no caminho,
Sinto em volta o mundo desabar.
Quero chorar, fugir, correr deste lugar.

Vozes, gritem, digam-me onde estou
Ou onde procurar,
Por estas sombras, vultos,
Onde devo andar?

Vou me esconder
Não vou lutar
Sem notar, deixar de ser quem sou
De onde eu vim...

Não vou dormir
Vou esperar
O que há de vir
Pra me encontrar
Neste lugar
E me levar...




9. Pra Descansar

Há quanto tempo eu já não vejo o pôr-do-sol
Acima do horizonte, sobre o mar...

Tantas cores brilhando ao redor,
E tanta gente, tantos olhos a passar...

Minhas asas, tão pequenas,
Já são fortes, voam longe,
Sem destino
Ou hora pra voltar.

E eu fico olhando o mundo
Que ainda insiste
Em girar num mesmo eixo
Pra que eu possa te encontrar...

Busco pelas ruas da cidade,
E penso ver seu rosto em todos os lugares...

Levo as asas que eu criei
Vou bem alto rumo ao sol
Sem destino ou hora pra voltar

E eu fico olhando o mundo,
Que ainda insiste
Em girar num mesmo eixo,
Pra que eu possa te encontrar...

E te levar pra onde eu possa abrir meu peito,
Te entregar meu coração,
E assim poder descansar...

 


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