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FLORESTAS NEGRAS LYRICS
"Circulo Triunfante De Fogo E Sangue" (2002)
1. Reflerões Nocturnas Sobre Revelação Do Espelho Lunar 2. Sob O Olhar Da Pagã Aurora 3. A Essência Dos Filhos Do Sul 4. Dos Desejos E Da Carne 5. Porvir Sangrento 6. O Despertar 7. Nas Florestas Do Sul 8. Furor Pagão
1. Reflerões Nocturnas Sobre Revelação Do Espelho Lunar
2. Sob O Olhar Da Pagã Aurora
O Sol triunfa novamente,
Preparo (me) para a batalha.
Hino à guerra canção profana.
Rito aos deuses; armas a postos,
Nova era diz o vento
A era dos fortes!
Respeito a terra;
Respeito ao sangue;
Respeito ao povo.
Matilha fiel! O uivo do canino!
Lua nova anuncia: negra floresta
Arderá em chamas gritos e sangue;
Rito e maldição inteligência oculta.
Nova era diz o vento
A era dos fortes!
Respeito a terra;
Respeito ao sangue;
Respeito ao povo.
Invasão de território, traição na matilha.
Ataque, sofrimento... Lobo feroz!
Contra a tempestade, contra os tiranos.
Nós lutamos, morremos e triunfamos.
Então o círculo está aberto, em chamas!
Curva-te a mim! Verme derrotado.
Respeita-me! Ou te enviarei ao limbo.
E de novo da terra emergirei.
Se meu sangue voltar a alimentá-lo.
... E o ciclo se repete.
3. A Essência Dos Filhos Do Sul
Nascidos no coração da negra floresta do Sul,
Entre os animais das sombras e do medo;
Seres nefastos, mensageiros da morte,
Que clamam pelo fim dos reinos do Norte.
Bebamos o sangue do guerreiro infame
E celebremos a morte do filho do Norte.
Montoados em seus cavalos, por montes e colinas,
Entre névoas de desespero e tétricas neblinas;
A caça d´um triunfo: a vitória de seu povo -
Ver a lua luar sobre o sangue do corvo.
Louvemos nosso solo, como louvamos a lua;
Entoemos hinos à terra, como entoamos contos à guerra.
Bebamos o sangue do guerreiro infame
E celebremos a morte do filho do Norte.
Em seus bornais, providências para a batalha:
Em seus corações, amor por sua aldeia:
Empunhando a espada que aos inimigos matará
Em suas mentes, uma certeza: o corvo agonizará.
Na vívida relva, um lobo sorrateiro -
Presa do dia e predador da noite,
Devora a carcaça do infame guerreiro
Com um voraz apetite - destrincha-a como uma foice.
Bebamos o sangue do guerreiro infame
E celebremos a morte do filho do Norte.
Louvemos nosso solo, como louvamos a lua;
Entoemos hinos à terra, como entoamos contos à guerra.
Bebamos o sangue do guerreiro infame
E celebramos a morte do filho do Norte.
4. Dos Desejos E Da Carne
Oh! Noctívaga Lua!
Senhora de ímpios pecados!
Guia-me ao vosso antro
E entorpece-me com teus encantos.
Por trilhas de quedos desejos
Cruzo ermas planícies e gélidos pântanos;
Conduza-me em transe ao vosso reino.
Para embriagar-me com teus ímpios encantos.
Ertasiantes sensações
Orgiásticas criaturas!
Corre em minhas veias
O prazer irradiado por vós,
De pálidos e obscenos aspectos,
De doce e trêmula voz.
Oh! Lua, meretriz dos pálidos seres!
Rainha dos profanos e obscenos prazeres!
Da noite és a voluptuosa e suprema senhora;
O eterno mal e o frio de vós afloram;
Insaciáveis eróticas visões...
Um bole de belas ninfas nuas.
Oh! Libidinosa, Orbe
Princesa do reino de Sátiro!
Tu que guias à glória os fortes,
És o umbral dos anseios e desejos eróticos.
5. Porvir Sangrento
Filhos do noite,
Mensageiros da morte.
Portam espadas e foices -
Os guerreiros fortes do Sul.
Pela glória - um porvir de paz.
Por batalhas, conclamarão.
Hordas pagãs andazes,
Sob a lua guerrearão.
Tempestade incessante -
Colidir das lâminas das armas.
Visões aterradoras.
D´um amanhã incerto e em chamas.
Os arautos da guerra
Convocam as legiões,
Para a batalha contras as feras.
Por nobres valores
E virtudes pagãs do Sul.
No caminho da vitória
A morrer se dispõe.
E se repete a história:
Guerra, sangue e trovões.
O (anti) lobo anstral e a cruz se ajoelharão.
Por misericórdia hão d´implorar:
As cabeças de seus soldados cairão
E a vitória suprema hemos de alcançar.
As trombetas da guerra soam.
E os toques da vitória ecuam.
Pelos campos devastados,
Retumba o uivo dos lobos...
Dos lobos do Sul.
6. O Despertar
7. Nas Florestas Do Sul
Nas florestas negras do Sul, sombrias,
Virgem dos homens da cruz e da espada,
Onde apenas, hórrida, ecoa a uivada
Dos lobos guerreiros de pagã ideologia.
Mata de traiçoeira, agreste romaria
Trevosa, eterna e por nós louvada,
De beleza erma, mórbida e fechada.
Apenas como a floresta negra, sombria...
De secular e obscura história,
Que em noites de plenilúnio é lembrada
Por guerreiros de equinócio e honrada
Com banquete de sangue espólios de vitória.
Hoje entre seus ramos ecoam os sons das batalhas
Pagãs, gritos de um povo, de desespero e de dor;
Memórias que em sua história são à sangue grafadas
Tingindo seu cimo com a cor da vida, em rubro.
Pulsam lembranças, que aterrorizam.
Dum passado escuro, os guerreiros presentes,
Que a defendem com ardor em nome de antigas conquistas
Doutros tempos soturnos.
8. Furor Pagão
Guerreiros! Ouvi, irmãos
Descendentes do povo pagão.
Filhos das matas sombrias:
Sigamos os passos dos pais.
Deixemos que a lua seja nossa guia
Rumo ao reino dos imortais
Mortos no campo, em batalhas:
Guerreiros de histórias e de honras!
Neguemos o adverso de fados
A nós imposto pelos homens da cruz.
Que deixaram nossos campos talados
E nosso povo destratado.
Lembremos covardes, nunca ignavos;
Fortes, sempre a lutar com ardor,
A matar inimigos com majéstico furor!
São preceitos para um guerreiro forte:
Vencer o inimigo e não temer a morte.
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