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DORSAL ATLâNTICA LYRICS
"Ultimatum Outtakes 1982-1985" (2002 Best of/Compilation)
1. Catástrofe (Rio - 2/1/85) 2. Armagedon (Rio - 2/1/85) 3. Princesa do Prazer (Rio - 2/1/85) 4. Dorsal Atlântica (Rio - 20/10/84) 5. Hecatombe (rehearsal) 6. Periferia (São Paulo - 7/5/85) 7. Rádio Italiana 8. Morte aos Falsos (rehearsal) 9. Tortura (rehearsal) 10. Catástrofe (Rio - 19/5/84) 11. Princesa do Prazer (Rio - 19/5/84) 12. Catástrofe (Rio - 17/11/84) 13. Abandono o seu dEUS (Rio - 17/11/84) 14. Princesa do Prazer (Rio - 17/11/84) 15. Armagedon (Rio - 17/11/84) 16. Morte aos Falsos (Lambari, MG - 20/7/85)
1. Catástrofe (Rio - 2/1/85)
Catástrofe
Fazem a dívida
E eu que vou pagar
Não vou pagar
Antes de nascer
Vieram me cobrar
Depois de morrer
Não vai acabar
Catástrofe
Nesse mar de lama
Não vou afundar
Por mim este país pode falir antes
Meu dinheiro não vai servir pra aguentar
O ministro e seus amantes
Catástrofe
Minha roupa fede a mijo
E nem sei se vou jantar
Não basta que eu coma lixo
Ainda exigem o sacrifício
2. Armagedon (Rio - 2/1/85)
Armagedon
Nos traíram
Nos deixaram sós para morrer
Não me resta esperança
O que fazer
Não me vendo pra gente como você
Dessa maneira eu prefiro enlouquecer
Armagedon até o fim
Pra mim
Agora
Se me juntar aos porcos
Me sujo de lama
Você mente
Quer minha confiança
Pra que fingir que não estou vendo?
A cobra morre com seu próprio veneno
3. Princesa do Prazer (Rio - 2/1/85)
Princesa do Prazer
Vestida em couro negro
Minissaia e salto alto
Vai desfilando
Sua beleza pelo asfalto
Ela é uma deusa
A princesa do prazer
Toda hora, um homem novo
Vem teu corpo conhecer
Princesa do prazer
Seu horário é nenhum
Seu lugar é qualquer
Seu parceiro não importa
Se for homem ou mulher
Pobre garota
Do corpo de aluguel
Teu lar inconstante
É um quarto de motel
4. Dorsal Atlântica (Rio - 20/10/84)
Dorsal Atlântica
(Instrumental)
5. Hecatombe (rehearsal)
Hecatombe
Destrua teu inimigo
Muito é muito pouco para vencer
O furacão de aço e fogo
Arrasará milhares de quilômetros
Dentro desse jogo
Esmague sem perdão
E conheça
Todo o poder da invasão
O ronco das aves de metal
Apavoram os fracos
Porque vocês sentem medo
E sabem que vão perder
A realidade é pior do que o pesadelo
E vocês sentem
Que o fim está perto
Muito perto
Esmague sem perdão
E conheça
Todo o poder da invasão
Vingança
Minha espada
Calculismo
Meu escudo
Cinismo
Meu cavalo
Minha diversão é observar
Meu adversário rastejar
Implorando por clemência
Pedindo para o poupar
Piedade eu desconheço
Meu intuito é vingança
Não importa a maneira
Minha ira não descansa
Mas o ódio me domina
Não irei hesitar
Em desferir o golpe fatal
Para a minha sede aplacar
Hecatombe
Afogar meus inimigos
E assisti-los afundar
Enquanto morrem eu sorrio
Minha dor é degradar
Gosto doce de vitória
Sede agora aplacada
Mas a luta não termina
Não há descanso para a espada
6. Periferia (São Paulo - 7/5/85)
Periferia
Vamos babar na sua roupa
Fazer amor com sua filha
Sussurrar no seu ouvido
Coisas que não quer escutar
Não somos iguais a você
Não pode nem encostar
O cheiro pode pegar
Se gente de bem nos tocar
Prisão
Periferia não é mais
Prisão
Campo de concentração
Sua filha fica presa em casa
Ela nunca saiu do palácio
Não sabe o que é sobreviver
Você nunca imaginou que chegássemos tão perto
Nunca sentiram o que é ter uma vida de merda
7. Rádio Italiana
Rádio Italiana
(Radio)
8. Morte aos Falsos (rehearsal)
Morte aos Falsos
Sua falsidade
Sua maneira de falar
Ninguém no fim vai querer te escutar
Quantos amigos você tem pode contar
Porque ninguém vai querer te ajudar
Tomara que quebrem teus ossos
Esmaguem suas pernas
Arrebentem tua cara
E te encham de porrada
Quebrem teus dentes
E te façam engolir
A merda que você é
A merda que você faz
Você é ninguém
Você é nada
Pois quer ser um pra cada um
A verdade não tardará a vir
E o ódio a você será comum
Você pensa que sendo assim
Vai conseguir tudo o que vê
Seu sofrimento será maior
Do que o mal que você deseja
Sofra, morra
Sua existência é desprezada
Suma, desapareça
Pra você não resta mais nada
9. Tortura (rehearsal)
Tortura
Culpa
Capuz
Oficina
Nudez
Terror
Sessão
Porrada
Sevícia
Tortura
Pensou
Em Deus
Na mulher
Nos filhos
Ninguém
Vem
Ninguém
Sabe
Tortura
Todos que suportaram a tortura mentem
E os que não puderam suportar mentem também
O medo da dor é mais forte que a própria dor
Tortura não passa de um ato sexual
Tormentum
Ignis
Famis
Sitis
A morte
Espera
Sorri
Demora
Tortura
10. Catástrofe (Rio - 19/5/84)
Catástrofe
Fazem a dívida
E eu que vou pagar
Não vou pagar
Antes de nascer
Vieram me cobrar
Depois de morrer
Não vai acabar
Catástrofe
Nesse mar de lama
Não vou afundar
Por mim este país pode falir antes
Meu dinheiro não vai servir pra aguentar
O ministro e seus amantes
Catástrofe
Minha roupa fede a mijo
E nem sei se vou jantar
Não basta que eu coma lixo
Ainda exigem o sacrifício
11. Princesa do Prazer (Rio - 19/5/84)
Princesa do Prazer
Vestida em couro negro
Minissaia e salto alto
Vai desfilando
Sua beleza pelo asfalto
Ela é uma deusa
A princesa do prazer
Toda hora, um homem novo
Vem teu corpo conhecer
Princesa do prazer
Seu horário é nenhum
Seu lugar é qualquer
Seu parceiro não importa
Se for homem ou mulher
Pobre garota
Do corpo de aluguel
Teu lar inconstante
É um quarto de motel
12. Catástrofe (Rio - 17/11/84)
Catástrofe
Fazem a dívida
E eu que vou pagar
Não vou pagar
Antes de nascer
Vieram me cobrar
Depois de morrer
Não vai acabar
Catástrofe
Nesse mar de lama
Não vou afundar
Por mim este país pode falir antes
Meu dinheiro não vai servir pra aguentar
O ministro e seus amantes
Catástrofe
Minha roupa fede a mijo
E nem sei se vou jantar
Não basta que eu coma lixo
Ainda exigem o sacrifício
13. Abandono o seu dEUS (Rio - 17/11/84)
Abandono o seu dEUS
Religião é o refúgio dos fracos
Sem fé neles mesmos
Só em ídolos de barro
A igreja mostra toda a incoerência
Desde a inquisição
Só nos trouxe violência
O que vocês querem mais?
Por favor deixem minha alma em paz
Ou abandono o teu dEUS
Quem precisa de padres para dizer o que é pecar
Nós podemos nos julgar
Para salvação da alma não adiantam as preces
Só com o seu dinheiro a igreja enriquece
14. Princesa do Prazer (Rio - 17/11/84)
Princesa do Prazer
Vestida em couro negro
Minissaia e salto alto
Vai desfilando
Sua beleza pelo asfalto
Ela é uma deusa
A princesa do prazer
Toda hora, um homem novo
Vem teu corpo conhecer
Princesa do prazer
Seu horário é nenhum
Seu lugar é qualquer
Seu parceiro não importa
Se for homem ou mulher
Pobre garota
Do corpo de aluguel
Teu lar inconstante
É um quarto de motel
15. Armagedon (Rio - 17/11/84)
Armagedon
Nos traíram
Nos deixaram sós para morrer
Não me resta esperança
O que fazer
Não me vendo pra gente como você
Dessa maneira eu prefiro enlouquecer
Armagedon até o fim
Pra mim
Agora
Se me juntar aos porcos
Me sujo de lama
Você mente
Quer minha confiança
Pra que fingir que não estou vendo?
A cobra morre com seu próprio veneno
16. Morte aos Falsos (Lambari, MG - 20/7/85)
Morte aos Falsos
Sua falsidade
Sua maneira de falar
Ninguém no fim vai querer te escutar
Quantos amigos você tem pode contar
Porque ninguém vai querer te ajudar
Tomara que quebrem teus ossos
Esmaguem suas pernas
Arrebentem tua cara
E te encham de porrada
Quebrem teus dentes
E te façam engolir
A merda que você é
A merda que você faz
Você é ninguém
Você é nada
Pois quer ser um pra cada um
A verdade não tardará a vir
E o ódio a você será comum
Você pensa que sendo assim
Vai conseguir tudo o que vê
Seu sofrimento será maior
Do que o mal que você deseja
Sofra, morra
Sua existência é desprezada
Suma, desapareça
Pra você não resta mais nada
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