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BAUOPFER LYRICS

Mephistopheles

"Mephistopheles" (2004 Demo)

1. Intro - Prenúncio do Abismo
2. A Possessão de Cibele I
3. A Possessão de Cibele Part II
4. Mephistopheles
5. O Cortejo da Morte







1. Intro - Prenúncio do Abismo

Nas profundas fendas infernais
Espectros amorfos entoam
Em caótica blasfêmia
Brados que anunciam
A dor e o prazer

Volúpias do corpo
e da alma
Entorpecidas
pelo sabor amargo
Da possessão
e do pacto
Celebrando um intenso pavor
de sensualidade
e histeria...




2. A Possessão de Cibele I

Sombras, pardas e nuas
vicejam de tumbas antigas
seculares ruínas do tempo
de almas noctívagas

O flagelo do intenso vento
Sopra e canta
Suaves, soturnos, sons
Rasga a carne
Corrompe o espírito
Serve a dor
Preconiza o ato

(Ato I)
Lado ao Oceano
Tão perto de águas profanas
Tão longe de sombras insanas
Repousa Cibelle
Tristeza ávida de amor
Singela alma inócua
Livre de devassidão
Incorruptível, pura e branda
Vestes brancas
Envolvem seu corpo claro
Deitada sobre a cama
Cabelos negros
traçam contornos e formas
A noite é serena




3. A Possessão de Cibele Part II

Abruptamente
Um impacto invade
Um frio cadavérico
toma o corpo
toma a alma
toma forma
Seus lábios, pálidos tornam
Sua pele resseca,
recente,
renega
Acorda
Tudo se torna escuro em seus olhos
Débil a visão
Seu corpo treme
Sua alma recua
Esconde-se
E teme

(Ato III)
Demônios assaltam
Penetram
Disputam
Corrompem
Estupram
Possuem
Toma o ato a maior força
Satã
Recolhem-se os fracos
Cibelle abre os olhos
O corpo rígido e contorcido
O que vê
são vultos na penumbra
Uma última vez
Cerra os olhos
E cega-se

(Epílogo)
Morre
Sua alma resseca
apodrece
Não há despojos
Não há abutres
Apenas venta
E o vento chora




4. Mephistopheles

Na penumbra da aurora
Entre paredes de pedra
Uma imagem:
Demoníaca cumplicidade

O pacto
selado em sangue
devorou os anos
decompôs a alma

E o esperado fim
seu novo início
trouxe
na gélida brisa da manhã
seu mensageiro

(Ato I)
O epílogo da carne
Pronunciara a sentença
Da qual a escolha
Fora sua devoção

Seus instintos
Incitados
Seus sentidos
Provocados
Deram o sentido
Pulsante
de sua existência
sua razão

Benesses concedidas
Pelo signo infernal
Mephistopheles
Seu arauto espiritual

Volúpia
Lascívia
Luxúria
Devassidão

(Ato II - Epílogo)
Mas agora
O corvo espreita
Sereno
O instante final da alma
E aguarda

Um profundo silêncio se faz
Uma atmosfera penetrante
Um olhar fixo sobre o tempo

Tempo Vermelho
como a vida...

...Que se esvai
como a areia




5. O Cortejo da Morte

A chuva derrama em meu corpo
Gotas salgadas como lágrimas
Rubras como sangue
Que escorrem pelas sinuosas vias
De um rosto pálido

Frêmitos lamentos silenciosos
Acompanham os passos
Que em surda cadência avançam
Sobre a alquímica mistura
De terra e água

Desta terra
Exala o odor pútrido e quente
Que se mescla ao cheiro das rosas
Compondo o sinestésico cenário

O cortejo segue
Adentrando os portões
Ruidosos e relutantes
Do sorumbático antro

Ouço
Ao longe
O som gelado da lâmina
Rasgando a terra
E a cada passo
O compasso da posteridade
Marcando o ritmo
De minha própria arritmia

Ao fim
O céu nublado
É a última imagem
Do foco que se distancia
Tornando-se cada vez menor
Até o último feixe de luz
Abraçado pelo manto sepulcral da escuridão

 


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